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RUA COMENDADOR ARAÚJO

Fotografias: Equipe do Observatório do Espaço Público.

A RUA E SUA HISTÓRIA

A atual Rua Comendador Araújo, que vai da Praça Osório no centro de Curitiba até a Avenida do Batel, foi inaugurada em 1878 com o nome de Estrada do Mato Grosso. Nesta época, a estrada passava por todo o bairro do Batel e estendia-se até a região de Campo Largo, buscando a conexão, portanto, com a região central do Estado. No século XIX, esta estrada tornou-se importante para a economia ervateira no Paraná, uma vez que o transporte da erva mate da região centro-sul do Estado chegava em Curitiba justamente por ela, tendo como destino a região do litoral paranaense. 

 Por conta da abertura da Estrada da Graciosa em 1873, muitos empresários e ervateiros da região litorânea transferiram investimentos para a Capital ou até mesmo enxergaram a oportunidade de montar seus engenhos de erva-mate na cidade, uma vez que o mate então já beneficiado era levado para o porto de Paranaguá por meio de carroções, facilitando o processo de transporte. A Estrada do Mato Grosso, portanto, aos poucos se conectou com esta história da erva mate na cidade, sendo escolhida como local para a construção de alguns destes engenhos de erva mate. Podemos citar a Hervateira Americana [Imagem 01], pertencente ao industrial David Carneiro, e o Engenho Tibagy [Imagem 02], este localizada na Estrada do Mato Grosso, porém na região do Batel e que pertencia a Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul.  

Em 1887, a Estrada do Mato Grosso ganharia trilhos para bondes de mulas agilizando o transporte de produtos. Suas quadras passariam a ter também cada vez mais edifícios com as mais diversas funções: desde palacetes até armazéns de secos e molhados, como é o caso do Armazém Glaser [Imagem 03]. Construído em 1887 por Wenceslau Glaser, imigrante austríaco, o local vendia artigos alimentícios dos mais diversos além de produtos de ferragem, louça, alumínio, tintas, verniz e perfumaria. O Armazém também contava com um serviço de entrega em domicílios – segundo consta, alguns funcionários passavam pelas residências próximas tomando nota e posteriormente realizando as entregas. O edifício permanece até hoje no mesmo local com algumas alterações que foram realizadas no ano de 1914, comercializando hoje artigos de cristais e prataria. 

Fonte: Centro de Documentação e Pesquisa Casa da Memória.

Em fevereiro de 1894 inicia-se na Estrada do Mato Grosso a construção da Igreja Presbiteriana [Imagem 04], que foi concluída no ano seguinte pelo engenheiro Carlos Neumann. Esta Igreja representaria um passo importante para seus seguidores, uma vez que os “evangélicos” ainda não eram bem aceitos em um país de maioria católica. Além desta Igreja, outras construções que permanecem nesta rua até os dias de hoje seriam realizadas, tanto no século XIX quanto na virada para o XX. Cândido de Abreu – engenheiro que já havia sido prefeito de Curitiba entre 1892 e 1893 e que voltaria a ser anos mais tarde – projetou residências para a família Miró, importantes empresários ervateiros da época, no local onde antes localizava-se a Chácara Itiberê. Entre 1897 e 1898 o palacete de Ascânio Miró [Imagem 05], na esquina com a Alameda Presidente Taunay, já chamava muita atenção por conta da arquitetura inusitada, que transitava pelo ecletismo, com particularidades góticas e pela sua imponente torre. O edifício já foi sede de uma agência bancária e hoje encontra-se sem um uso específico.  

O irmão de Ascânio Miró, Manoel Miró, também possuía residências na rua Comendador Araújo. Uma destas, localizada na esquina com a rua Coronel Dulcídio e, também projetada por Cândido de Abreu em 1900 [Imagem 06], fora demolida na década de 1970 pelo extinto Banco Bamerindus. Outra residência que pertenceu ao ervateiro, diz respeito ao edifício localizado entre as ruas Visconde do Rio Branco e Brigadeiro Franco e que permanece com poucas alterações em sua fachada até os dias de hoje [Imagem 07]. De 1912 até 1914, a residência havia sido alugada para dar lugar a primeira sede da Universidade Federal do Paraná. Depois do término da construção da Universidade na Praça Santos Andrade, a residência deu lugar a Maternidade do Paraná, que atendia aos indigentes e ao ensino de Obstetrícia da Universidade. Atualmente no local, funciona o Shopping Omar.    

Em frente ao palacete de Ascânio Miró, na esquina com a Alameda Presidente Taunay, também encontramos outra residência que chama bastante atenção e que permanece no mesmo local, com poucas modificações. Me refiro ao palacete da Família Ross [Imagem 08] o qual não sei precisar a data de sua construção, porém que já aparece em fotografias no ano de 1905. Esta casa pertenceu ao Senhor Carlos Ross e a Sra. Adelaide Glaser Ross, que recebeu a residência como presente de casamento de seu pai, Wenceslau Glaser, proprietário do aqui já citado Armazém Glaser. O Sr. Carlos Ross foi engenheiro civil, participou da construção da estrada de ferro, além de ter participado da fundação da cidade de Matinhos. Um fato curioso sobre o engenheiro foi que no início do século este teria modificado seu sobrenome, Rossdeutscher (algo como “os Ross alemães”) para Ross. Uma teoria que se levanta para este fato, seria o motivo das constantes perseguições que os descendentes de alemães passariam a sofrer no Estado por conta da Primeira Guerra Mundial e suas consequências.  

Fonte: Centro de Documentação e Pesquisa Casa da Memória.

Tomando este mesmo exemplo sobre a perseguição aos descendentes alemães em Curitiba, podemos contar um pouco a história de outro prédio situado na Rua Comendador Araújo, que é a sede da Sociedade Thalia. A Sociedade teria sido fundada em 04 de Abril de 1882 com o nome de Verein Thalia, primeiramente com sede na Rua Matheus Leme, depois passando para a Praça Tiradentes e Rua XV de Novembro. Com a tensão gerada na Primeira Grande Guerra, o clube passou a ser observado pela polícia e o governo obrigou a sociedade a mudar seu nome e não permitiu mais nenhum documento oficial do clube redigido em língua alemã. Em 1942, a Sociedade Thalia, portanto, ganha uma nova sede na Rua Comendador Araújo, um edifício em linguagem neocolonial, expressa nos arcos plenos das portas, nos balaústres dos balcões, e nas colunas torsas das laterais do edifício.  

Outro importante edifício localizado na Rua Comendador Araújo é o que abrigou a Impressora Paranaense no início do século XX, em frente ao Palacete da Família Ross. Em 1854, assim que houve a emancipação do Paraná da Província de São Paulo, o então presidente da província, Zacarias de Góes e Vasconcelos, ordenou que fosse criada em Curitiba uma oficina tipográfica para produzir o primeiro periódico local, o que auxiliaria na divulgação dos atos oficiais do governo. O jornal ficaria conhecido como “O Dezenove de Dezembro” e a oficina tipográfica como “Typographia Paranaense”, com sede na Rua das Flores. Em 1888, com o financiamento e parceria do Barão do Serro Azul, a oficina mudaria para a Rua Riachuelo e passaria a se chamar Impressora Paranaense, começando a produzir também os rótulos das embalagens de erva-mate. Em 1897, logo após a morte do Barão do Serro Azul, a empresa foi arrendada pelo litógrafo Francisco Folch e em 1910 ganhou uma nova e moderna sede na Rua Comendador Araújo. Deste período em diante, a Impressora Paranaense passaria a imprimir grande parte dos rótulos dos produtos industrializados feitos na capital. Apesar da grande relevância histórica, em 1996 a empresa foi adquirida pela multinacional Dixie Toga que se associou à norte-americana Bemis e foi fechada em 2012. Uma parte do edifício, por sua vez, permanece ainda no mesmo local e hoje é sede do Banco Santander.  

A partir de 1895 foram criados os Códigos de Posturas em Curitiba, que eram o conjunto de leis que buscavam regulamentar as obras da cidade, promovendo o seu embelezamento, ordenamento e saneamento. O Código de 1910, colocaria a Rua Comendador Araújo como pertencente a Zona Urbana, o que traria questões específicas quanto a forma de construir nesta rua. Não seria mais permitido, por exemplo, a construção de casas de madeira e, apesar de não haver nada tão específico quanto a usos arquitetônicos nesta rua, tornou-se cada vez mais evidente o vigor econômico que a Comendador Araújo representava por conta de seus edifícios. Outros palacetes também ilustraram isso na época apesar de não mais existirem, como o caso do Palacete Weiss – na esquina com a rua Visconde do Rio Branco – e a residência da Família Schrappe, que em 1912 passou a comandar a Impressora Paranaense.  

Atualmente, a rua Comendador Araújo mantém o ecletismo quanto as suas construções e as funções dadas a estas. A rua abriga hoje, por exemplo, o prédio mais alto da cidade, o Universe Life Square de 43 andares, mas também mantém pequenos sobrados símbolo do período modernista na cidade. A variedade quanto aos tipos de comércio também chama a atenção e lembra a diversidade em seus períodos mais antigos. Muitos prédios aqui citados fazem parte da Unidade de Interesse de Preservação (UIP) que seriam imóveis, particulares ou públicos, os quais o Município tem interesse em preservar e conservar por seu significativo valor histórico, arqueológico, artístico, arquitetônico, etnográfico, natural, paisagístico ou ambiental. Os edifícios localizados entre as Ruas Desembargador Motta e Benjamim Lins já constam como Bens Tombados pelo Estado desde 2004, o que garante sua relevância histórica e seu valor como patrimônio cultural da cidade.  

A PASSAGEM DO TEMPO

Fonte: Centro de Documentação e Pesquisa Casa da Memória e Equipe do Observatório do Espaço Público.

PERCEBENDO O ESPAÇO

Fotografias: Equipe do Observatório do Espaço Público.

TEXTURAS

As texturas encontradas ao longo da Rua Comendador Araújo proporcionam ao transeunte que por ela passa uma experiência sensorial interessantíssima.  

As pequenas pedras pretas e brancas que compõem o petit pavet, piso predominante das calçadas,  oferecem uma textura mais áspera e fragmentada. Entretanto, o resultado final formado pela composição dessas pedras cria um desenho ondulado no chão, o qual ameniza a textura mais rígida por meio de uma percepção de continuidade e fluidez.

 

Os pisos de paralelepípedo de granito também trazem uma textura áspera ao passeio, por conta do material mais bruto. Apesar disso, a composição das pedras, muito semelhantes entre si, garantem a esse pavimento uma textura com certa geometria.

 

Os blocos intertravados, por sua vez, apresentam uma textura mais lisa, a qual dialoga com a linearidade e a ortogonalidade desse pavimento. 

Erguendo o olhar para a altura do caminhar, grades, postes, placas e troncos de árvore são vistos, e criam uma textura vertical ritmada à rua. Nota-se também, a partir desse ponto de vista, portas, janelas e fachadas das edificações, cada qual com suas texturas, que juntas preenchem a visão do transeunte. 

Um ponto extremamente marcante dessa rua, é o efeito causado por elementos repetidos dos altos prédios, os quais são vistos por entre as copas das árvores. Focando o olhar para cima, percebe-se o ritmo criado principalmente pelas janelas que se abrem e fecham em toda a extensão dessas edificações.

 

A repetição de um mesmo elemento cria texturas padronizadas em cada prédio, geralmente muito geométricas, as quais contrastam com a organicidade do teto vegetal formado pelos troncos e folhas das árvores.

CORES

A cor cinza do asfalto da via, o preto e branco das pedras do petit pavet, e - felizmente -  os tons de verde das árvores, apresentam-se como as cores predominantes e mais constantes ao longo da rua. 

Além deles, existem outros elementos que se repetem ritmadamente ao longo do trajeto e também são fundamentais para compor a paleta de cores da rua, mesmo que de maneira menos chamativa. O cinza dos postes de fiação, o marrom dos troncos das árvores, o verde dos postes de luz e o branco de sua luminária são bons exemplos disso. 

Apesar da predominância de cores mais neutras, a diversificação nos tipos de edificação carrega consigo uma variedade de cores,  as quais,  junto de placas de estabelecimentos comerciais, colorem a rua. 

Vale lembrar que o tom do céu no dia é um fator de grande influência na forma de se perceber o espaço, assim como o fluxo de carros, os quais podem trazer um maior ou menor peso a ela. 

 

O momento do dia é outro grande influenciador, uma vez que no período da noite a estética da rua transforma-se completamente, com tons escuros entremeados por pontos de luz de luminárias e carros.

ODORES

A mudança na paisagem ao longo da Rua Comendador Araújo reflete diretamente no odor que é perceptível ao caminhar por ela. Próximo à Praça Osório, como consequência do grande fluxo de veículos na região mais central da cidade, o cheiro de poluição é acentuado. Acompanhando a transformação da paisagem no trajeto em direção ao Batel, onde existe um menor fluxo de veículos e maior presença de vegetação, é possível perceber que esse odor vai perdendo sua intensidade gradualmente, apesar de não desaparecer em sua totalidade.

SENSAÇÕES

A Rua Comendador Araújo é palco para uma confrontação entre generosidades e hostilidades. A presença de bancos, mesas de estabelecimentos comerciais, canteiros pintados e decorados, postes com indicação das ruas em libras, indicam um apreço e generosidade pelos transeuntes.

 

Porém, também existem elementos que indicam o oposto. É o caso da arquitetura hostil que está espalhada por diversos edifícios da rua, das placas de empresas de segurança, dos altos muros residenciais. Essa dualidade cria um ambiente ambíguo que convida as pessoas a fazerem uso desse espaço ao mesmo tempo em que as repele. 

 

O caminhar pela Comendador Araújo é marcado por uma gradativa mudança em sua configuração e uso. Deslocando-se do Batel em direção à Praça Osório, as edificações baixas e cercadas por altos muros vão dando lugar a prédios e estabelecimentos comerciais que se mostram abertos aos pedestres, existindo uma maior conexão entre o espaço público e o privado. 

 

Além disso, nesse trajeto é possível notar a calmaria da região do Batel dando lugar a um maior caos quanto mais próximo à Osório, onde o grande fluxo de pessoas e veículos existentes nessa região cria uma atmosfera dinâmica que quase obriga os transeuntes a andarem cada vez mais rápido.

SONS

O caminhar pela Rua Comendador Araújo é acompanhado de uma gradual mudança nos sons percebidos. Na região próxima à Praça Osório e à Rua Visconde de Nácar existe uma paisagem mais dinâmica que é acompanhada pelo barulho intenso de carros e de pessoas circulando e conversando. A presença desses sons vai diminuindo na caminhada em direção ao Batel, onde há uma menor circulação de veículos e pedestres. Nessa região predomina o som do canto dos pássaros que repousam nas árvores e, eventualmente, o ruído do motor dos carros que circulam na rua.

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VEGETAÇÃO

A vegetação da Rua Comendador Araújo é formada principalmente pelo Ipê – Roxo, nome comum para a espécie Tabebuia heptaphylla, da Família Bignoniaceae. Ela é nativa do Brasil, e ocorre naturalmente do Sul da Bahia até o Estado de São Paulo. A árvore pode atingir até 20m de altura, com a copa elíptica ou larga e esparsa. A folha tem 5 folíolos presos por um ponto em comum, a flores parecem copinhos de cores roxas ou rosas, entre 5 e 8 cm. No outono as folhas caem e entre Julho e Setembro aparecem as flores, que também se desprendem da árvore e formam lindos tapetes coloridos no chão.  

A altura similar dos Ipês produz um túnel verde característico e entre as Ruas Desembargador Motta e Visconde de Nácar uma melhor percepção deste efeito, especialmente depois das obras para tornar os cabeamentos subterrâneos em 2014. Até o cruzamento com a Desembargador Mota, os canteiros são cuidados pelos comércios que se encontram em frente, adornando a base das árvores com espécies ornamentais, como as plantas: Clívia (Clivia miniata), amor-perfeito (Viola tricolor; Viola Wittrockiana); onze-horas (Portulacca grandiflora); Espada-de-são-jorge (Sansevieira trifasciata) e lírio-do-vento (Zephyranthes candida), e alguns arbustos de pingo-de-ouro (Duranta erecta).

No restante do trecho, até a intersecção com a Avenida do Batel, as copas das árvores disputam espaço com os postes e cabos. Por isso, algumas podas radicais foram feitas, afetando o desenvolvimento natural da espécie - como na foto abaixo. 

Neste trecho também aparecem outras espécies, como a Leucena (Leucaena leucocephala), uma espécie exótica de rápido crescimento (invasora), que deve ser manejada com atenção pela disputa com outras espécies nativas pelos canteiros da rua. Os ipês amarelos também chamam atenção no trecho entre a Rua Dom Pedro II e a Av. do Batel, colorindo a paisagem e as calçadas de petit pavet com o amarelo de suas flores nas épocas cinzas da cidade, durante os meses de inverno.  

EDIFÍCIOS NOTÁVEIS

Clique nas imagens para saber mais sobre cada um dos edifícios que compõem a rua!

Em 11 de novembro de 2004, foi tombado pelo Departamento de Patrimônio do Estado um conjunto urbano na Rua Comendador Araújo, entre as ruas Desembargador Motta e Benjamin Lins, como forma de preservar os casarões de arquitetura eclética representantes do período do Ouro Verde (erva-mate) no começo do século XX e da urbanização de Curitiba. A maioria dos casarões mais concentrada no trecho do bairro Batel foram construídos na virada dos séculos XIX e XX.

Há, nessa rua, além dos antigos casarões e palacetes, dois edifícios emblemas do brutalismo e do modernismo curitibano que se erguem em arcos e vigas de concreto: o Edifício Condomínio Gemini, de número 80 e o Edifício Condomínio Canadá, de número 560, ambos projetados pelo arquiteto Elgson Ribeiro Gomes e construídos na década de 1960. O primeiro apresenta duas torres residenciais e elementos vazados modelados especialmente para o prédio. Já no segundo, destaca-se a fachada que lembra pinhões estilizados e o fato de ser considerado o primeiro lançamento de um apartamento por andar na cidade.

PASSEIO VIRTUAL

Se você está andando pela rua, escute nosso podcast  e siga os pontos marcados no mapa:

Se você está em um passeio online, fique à vontade para ouvir o podcast enquanto explora os ícones no mapa abaixo para continuar a descobrir a Rua Comendador Araújo!

Explorando a Rua Comendador Araújo | Guia Paisagístico dos Espaços Públicos de Curitiba
00:00 / 17:10
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Este material também está contido em um folheto que você pode baixar e imprimir clicando aqui:

Mapas: autoria própria com base em dados do IPPUC

Equipe: Alessando Filla Rosaneli, Amanda Machado, Beatriz Fófano Chudzij, Bianca Araújo, Érica Martinelli Victorino, Giulia Vendrami Gomes, Isabela Ventura de Camargo, Janelize Marcelle Diok Rodrigues, Maria Luiza Ballarotti, Mario Pavanelli, Núbia Parol

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