O olhar dirigido ao chão da cidade encontra diversas palavras, e nelas diversos tipos de letras. Uma infinidade de fontes derivadas de caligrafias históricas e letras impressas há mais de quinhentos anos. Hoje, manufaturadas para a reprodução infinita, continuam a energizar a tipografia urbana.

 

Os desenhos das palavras parecem adequarem-se às tecnologias modernas e às exigências atuais por precisão e uniformidade. Cada um deles responde ou reage aos métodos de produção, estilos de impressão e hábitos artísticos do tempo atual. Alguns baseiam-se na liquidez do metal fundido, outros na plasticidade do concreto.

 

Nessa vasta biblioteca de fontes pode-se observar manifestações da tensão contínua entre a mão e a máquina, o orgânico e o geométrico, o corpo humano e o sistema abstrato.