Adap

tações
por Isabela Ventura de Camargo
As adaptações. Elas sempre acompanharam o ser humano primitivo em suas caminhadas pelo mundo. Foi com o andar que o homem começou a adaptar os espaços para suas necessidades. Entendendo, dessa forma, a errância como uma pioneira na arquitetura da paisagem, torna-se fundamental ressaltar que o contrário é igualmente válido.
Os espaços também moldam os comportamentos humanos, o que inclui as diferentes maneiras do caminhar.
Esse ciclo de adaptações, ora pelo homem, ora pelo ambiente, é incessante e nunca perde seu caráter atual. Em razão disso, nesse trabalho, houve a possibilidade de se registrar particulares cenas, as quais foram investigadas a partir da seguinte conceituação:
ADAPTAR UM ESPAÇO
E, EM SEGUIDA,
A
D
A
P
T
A
R
-
S
E
A
E
L
E
placas,
fotografia feita com iPhone,
Curitiba, Paraná, Brasil
junho de 2020

Nas calçadas contemporâneas, esse cenário é abundantemente encontrado, como causa e consequência de improvisos feitos pelo homem.

tampas,
fotografia feita com iPhone,
Curitiba, Paraná, Brasil
junho de 2020
Assim, criam-se sucessivas marcas físicas e simbólicas na paisagem do chão, as quais, mesmo inadequadas em muitos casos, são normalizadas pela sua onipresença em incontáveis calçadas citadinas.

conexões,
fotografia feita com iPhone,
Curitiba, Paraná, Brasil
junho de 2020
Assim, criam-se sucessivas marcas físicas e simbólicas na paisagem do chão, as quais, mesmo inadequadas em muitos casos, são normalizadas pela sua onipresença em incontáveis calçadas citadinas.
Através de seu caráter estático, porém somatório, esses ajustes não ideais exprimem a história em transposição de um espaço em constante movimento.
Espaço que, indubitavelmente, ainda muito se relacionará com aqueles que por ali passarão.

transições,
fotografia feita com iPhone,
Curitiba, Paraná, Brasil
junho de 2020

postes,
fotografia feita com iPhone,
Curitiba, Paraná, Brasil
junho de 2020