CONCURSO DE FOTOGRAFIA
17º ENEPEA 2024
ORGANIZAÇÃO:
O Concurso de Fotografia do 17° ENEPEA contou com o apoio e a organização do Observatório do Espaço Público (OEP) e teve por objetivo estimular a produção fotográfica e instigar a sensibilidade artística e o olhar crítico acerca da Paisagem.
O Observatório do Espaço Público é um laboratório voltado ao ensino, pesquisa e extensão composto por discentes, docentes e egresso(a)s de cursos de graduação e de programas de pós-graduação da Universidade Federal do Paraná (UFPR), como também por colaboradore(a)s externo(a)s. O OEP é vinculado ao Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPR e coordenado pelo prof. Alessandro Filla Rosaneli, atual presidente da ABAP.
Nos últimos anos, dramaticamente, temos experimentado mudanças em nosso relacionamento com o mundo. Ondas de calor exacerbado e duradouras, enchentes catastróficas, incêndios gigantescos, e tantos outras consequências da urgência climática se somam a antigos e irresolutos problemas urbanos e a uma persistente desigualdade socioespacial. Há uma perturbação com esta realidade, que exige uma metamorfose, uma transformação completa de estar no mundo. Pensando nesse sentimento e nos acontecimentos sociais e naturais que se estabelecem – e mudam – nossa paisagem cotidiana, convidamos você à seguinte reflexão:
Como pensar, de forma inovadora, o papel da paisagem nesse processo de transformação climática?
É a partir desse questionamento que convidamos os participantes do 17º ENEPEA a refletir sobre suas paisagens cotidianas. Buscando, através das fotografias, uma resposta para esta pergunta. Este concurso também foi um convite para você nos mostrar que os lugares que sempre vimos podem ser observados com olhar inovador: inovar com e por meio da paisagem é se posicionar frente aos desafios que as mudanças nos apresentam, uma forma de questionar a gestão, planos e projetos paisagísticos.
Confira as fotografias vencedoras:
No caminho das rabetas
Bárbara Faciola Pessoa Baleixe da Costa
1º LUGAR
"O ir e vir das rabetas e os rastros que deixam na superfície das águas amazônicas indicam territórios para além do solo firme. As paisagens resultantes dos modos de criar, fazer e viver centrados nos rios e em boas relações com mais que humanos ensinam a viver menos desigual e predatoriamente".
Venha!
Aline Silva Santos
2º LUGAR
"Em meio à paisagem no meio urbano, onde por anos predominou a lógica da infraestrutura cinza, irrompe uma Sumaúma. Seus galhos-braços apontam e nos chamam para uma urgente mudança de paradigmas. Inovar é deixar se guiar pela sabedoria ancestral das árvores".
Terra-lar em vermelho
Flávio Moreira de Araújo Júnior
3º LUGAR
"É necessário inovar retornando às nossas raízes. A terra é a resposta... O solo vermelho do Tocantins pode edificar paredes. Uma cobertura em palha também é solução. A arquitetura vernacular é o resgate às origens. Nela as edificações pouco agridem e estão em sintonia com a paisagem existente".
Organização e comissão julgadora:
Alessandro Filla Rosaneli (coordenador)
Beatriz Fófano Chudzij
Ewerton Lemos Gomes
Mario Henrique Felgueira Pavanelli
Thiago Omena